terça-feira, 7 de novembro de 2017

Poemas que a Sofia nos convida a ler e cuja mensagem nos leva a  refletir...

Coragem

Todos nós precisamos deste sentimento
Deste sexto sentido
Sem coragem não conseguímos fazer nada
O nosso cérebro fica perdido

Mesmo que aches que não
todos nós temos coragem
Uns com coragem  a mais
Outros com menos vantagem

Precisamos de coragem 
para tudo!
Desde da situação mais insignificante
À mais importante

É preciso coragem para acordar
todos os dias de manhã
E encarar mais um dia
Com os mesmos lugares
Com a mesma companhia

É preciso coragem para tentar
todos os dias dominar os nossos erros
Alcançar os nossos objetivos
Superar os nossos medos!

É preciso coragem para não desistir
mesmo quando o mundo está contra nós
Tornar aquilo que menos gostamos em algo agradável
Tornar um momento simples
Num memorável

Coragem
Isso eu tenho que sobra
Agora usá-la da maneira correta
Tenho que arranjar uma forma.


Sofia dos Santos 8ºA FEM


Dias maus

Todos nós temos dias maus,
Dias em que o azar é rei
Dias destinados a correrem mal
Dias em que não consegues aturar ninguém!

São aqueles dias em que tentas sorrir
Mas simplesmente não dá
E por mais que tentes
Nada te alegrará !

Dias em que só te apetece partir tudo!
Dias sem um bom começo ou final
Em que mesmo a coisa mais simples,
te corre mal!

Mas que podemos nós fazer?
Mesmo que tentemos mudá-los
Dias maus estão sempre estragados!
E por mais que queiramos, não conseguimos evitá-los!

Sofia dos Santos 8ºA



quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Mais um bonito poema de uma habitual colaboradora.

Quão? Mas quão?

Quão longe é que longe eu tenho de estar?
Quão calada é que calada eu tenho de ser?
Quão presa a tudo é que a tudo eu tenho de ficar?
Quão triste é que triste eu tenho de ser?

Tudo para te agradar,
Tudo para a mim me amar,
Nem penses que mais vou tolerar,
Nem penses que as coisas assim vão ficar...

Porque eu te olho e me derreto,
Porque és o sonho transformado em pesadelo,
Porque sem ti não existe, não há conserto...

Em mim, 
Mas...

Quão inocente é que inocente eu terei de ser,
Quão sem vida é que sem vida eu tenho de...

Luana Nascimento 8º A- DPI

Inês de Portugal

À beira de começar mais uma edição do Books and Moovies (iniciativa do Município de Alcobaça para celebrar a produção literária e cinematográfica e para nos aproximar dos autores) divulgamos aqui um poema do livro "Alcobaça: Terra de Amor" lançado o ano passado. É um livro escrito propositadamente para o concelho de Alcobaça, que tem também um CD onde podes ouvir estes poemas cantados.

Inês de Portugal


De Inês destroçada
O amor cantarei
A morte matada
E a mágoa do rei

Foi crua a vingança
Lavada com sal
Cobrada na dança 
De um fio de punhal

À terra descida
Inês de cristal
Adeus minha vida
Adeus Portugal

Do sangue entornado
Com raiva e furor
Se fez o bordado
Do mais belo amor

Do laço desfeito
De Pedro e de Inês
Nasceu este jeito
De ser português

À terra descida
Inês de cristal
Adeus minha vida
Adeus Portugal


De regresso

E cá estamos para mais um ano letivo com muita Poesia!

Depois de algumas dificuldades vencidas já podemos voltar a publicar os vossos Poemas e todos os Poemas que gostámos de ler.

Feliz Ano Letivo 2017/2018!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Se eu fosse...

Se eu fosse poeta
seria pensador
para poder escrever e ignorar a dor.

Se eu fosse o teu coração
seria   paixão
para me tornar na tua salvação.

Se eu fosse um cobertor
seria bem quentinho
para te aconchegar com carinho

Se eu fosse um vício
seria tabaco
para nascer nas tuas mãos e morrer nos teus lábios.

Se eu fosse a esperança
seria o Sol
para te iluminar.

Se eu fosse a Lua
seria enorme
para atravessar a noite

Se eu fosse eu fosse pura, leve e delicada
seria a água
para te refrescar e libertar.

Se eu fosse um mapa
seria o de um tesouro
para me encontrares

Se eu fosse aquela
seria como o Universo
para te perderes em mim e nos juntarmos num só verso.

Se eu fosse um foguetão
seria branco
para te transportar em paz.

No entanto, sou como sou!

Poema coletivo 9º E FEM

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Poesia é...

A criatividade ao escrever
Letras a pairar no ar
A arte que se lê e sente
Cantar com palavras.

A expressão de sentimentos
Uma nuvem a passar no céu.
Uma palavra em mil
parte do amor que anda no ar.

Uma nuvem de fantasia
Um sentimento incontrolável
Uma maneira de expressar a felicidade e a tristeza
Um trocadilho de palavras.

Uma jóia da literatura...

Poema coletivo- 8ºF




Inveja

Inveja, que sentimento tão feio.
Nunca sintas isso por ninguém,
Todos somos únicos, se sabes isso é o meu receio...
Será que pensas ser alguém?...

Tu podes invejar,
Eu invejo o amor daquele olhar...
Invejar por se ser quem se é,
Não é muito bonito da tua parte, "né"?!

Eu escrevo, e crio o meu momento,
Tu espias e criticas...
Vejo-te atrás de mim, não me suplicas,
Nesta situação me sento,
E continuo a criar o meu momento...

Entre nós não existe amizade,
Custa-me dizer isto.
Sobre mim não é curiosidade,
Que ninguém se meta nisto.

Não quero protetores,
Não mereço criticadores,
Dentro de mim já há dores,
Tu, e os teus supores...

Este poema não está como eu quero.
Mas saiu de dentro daquilo que por ti sinto,
Sentimento é, e por ele não me esmero...
Só as verdades digo, pois não minto...

Luana Nascimento - 7ª A FEM




Numa escala de 0 a 10

Um, dois, quatro, sete e dez?
É assim que se conta, não é Minés?!

O meu gatinho Minés, ele ensinou-me a sonhar,
Daquilo que principalmente me faz pensar.
Com ele imaginar,
As pessoas amar...

Minés?
Numa escala de 0 a 10...
Quanto é que eu o amo?...
Aquele "ele" de que alguém eu chamo?

Não sei mais nada que rime com dez.
Minés?
Dez... em número ou por extenso?
Espera!... Eu penso.

Eu penso, penso.
Tu paras e paras...
Ele pára para me acalmar.
Nós e o nosso bom senso,
Vós, reis e contos de fadas...
Eles que me ensinaram a amar.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove, dez!
Depois desta história toda, lembrei-me de contar...
Já sei fazê-lo, vês Minés?!
Contei os números que me acabaram de ensinar...

Este poema não quero acabar,
Pois à minha infância me fez voltar,
Discretamente falei de amar,
Shiu!... Pois a ninguém podes contar!



Luana Nascimento- 7º A FEM